quarta-feira, 26 de maio de 2010

SOFRIMENTO MAIOR


SOFRIMENTO MAIOR

É comum ouvirmos por aí as pessoas se queixando dos sofrimentos. Uns se queixam pela falta de dinheiro, outros pela dor física, uns pelo câncer, outros pela família desestruturada, e assim vai, são tantas reclamações, tantas queixas que muitas vezes nem ficamos comovidos mais, pois já estamos acostumados a ouvir as pessoas murmurando constantemente.
Hoje, logo que cheguei no meu local de trabalho, olhei meus emails e um deles me chamou mais a atenção, falava de uma menina de aproximadamente 6 anos que perdeu as pernas em um acidente e usa uma bola de basquete para ajudá-la a se movimentar e nas mãozinhas usa dois apoios de madeira. Uma menina sofrida, mas que não demonstra sofrimento, pois continua sorridente, esperançosa e não vê empecilhos na falta das pernas para continuar vivendo, sorrindo e continuar fazendo o que é de direito de toda criança, estudar e brincar. Este me fez refletir que sendo eu perfeita, o quanto meus problemas são pequenos e fáceis de resolver, e eu ainda penso que não vou conseguir, que não vou suportar e me fecho no probleminha deixando de lado e esquecendo que Deus me dá todos os dias a graça de viver e recomeçar.
Agora, o que mais me comoveu: no fim do email pedia que o reenviasse para os outros para que a cada email encaminhado, a menina ganharia R$ 0,10 e conseguiria comprar as pernas protéticas. Pasmem ou não, eu não reenvio este tipo de email, porque não acredito neste tipo de doação via email, são muitas farsas por trás de tudo isso, mas enfim, isso não é o mais importante.
Onde quero chegar com tudo isso?
Primeiro – Qual é o maior sofrimento do mundo hoje? É a deficiência física, o câncer, a pobreza, as drogas, o alcoolismo? NÃO! O maior sofrimento deste mundo chama-se AUSÊNCIA DE DEUS! (ouvi isso do pregador Vitor na festa de Pentecostes)
Você pode até estar se questionando: ah, e porque tem tanta coisa ruim acontecendo, onde está Deus? Aí eu te respondo, Ele está ocupado procurando o seu cérebro (fala do filme: Um amor pra recordar). Acorda cabeça de girico. Comece a agir e não fique nesse pensamento tolo de que Deus é culpado pelas burradas do ser humano.
Segundo - Meus irmãos e minhas irmãs, quantos emails você tem enviado e reenviado para os seus contatos falando deste sofrimento maior que afeta a nossa humanidade?
Sabe, minhas jóias, é muito fácil falarmos dos problemas comuns que atingem as pessoas a nossa volta, mas falar do sofrimento ‘Ausência de Deus’ não é fácil e quase ninguém quer tocar neste assunto, porque tem medo, tem vergonha, tem receio e tem principalmente a falta de testemunho, pois pra falar de Deus, para falar de atitudes cristãs, temos que ser os primeiros a tomar estas atitudes, temos que ser os primeiros a dar exemplo e sermos testemunhas vivas do que pregamos e queremos que os outros façam.
E por onde começar?
Por VOCÊ! Comece a refletir comigo... quais os lugares e ambientes que você tem freqüentado? Nesses lugares, você tem tomado quais atitudes? Que tipo de conversa e diálogo você tem tido quando está com os seus amigos? Quais os conselhos que você tem dado? Quando você vai a um lugar você pergunta pra Jesus se Ele vai com você? Você fala de Deus para as pessoas que você tem convivido? No seu trabalho como está a sua convivência com seus colegas? Você fala de Deus para eles? Você age com honestidade em todas as situações? Você respeita os seus pais? Você tem amado sua família e tirado tempo para orar com ela? E os seus filhos, você tem os educado no catolicismo? Você tem os ensinado a rezar e está rezando com eles? E muitas outras perguntas eu poderia fazer...
Não pense que é tarde ou que você está novo para SER DE DEUS, pelo contrário, a hora de ser de Deus É AGORA. Comece a buscar. Comece a falar de Deus. Mas, minhas jóias, é preciso mudar, é preciso renunciar o gostoso do mundo, é preciso deixar o pecado, deixar a vida velha e se jogar nos braços de Deus e abraçar o novo, é converter-se verdadeiramente e não apenas fingir SER DE DEUS, fingir é muito fácil, e Deus não gosta de gente fingida, não gosta de máscaras, deixe cair suas máscaras, deixe transparecer suas misérias, deixe Deus tomar conta de você por inteiro e Ele te fará uma Nova Criatura, Ele te fará testemunho vivo, porque enquanto você fica em cima do muro, nem lá e nem cá, você não é digno de falar de Deus e proclamar o Evangelho d’Ele, pois Deus vomita aquilo que é morno, e o seu testemunho arrasta multidões, seja ele bom ou ruim, então testemunhe a Cristo verdadeiramente. E sendo você verdadeira testemunha do Senhor, mostrará com a sua própria vida como vencer este sofrimento que está destruindo a humanidade, e não sentirá medo e vergonha de falar de Deus para as pessoas que você ama e convive.

“O diabo fica nas esquinas da vida nos mostrando o que não fizemos, ao passo que Deus, segura em nossas mãos e nos mostra o que ainda pode ser feito.” (Pe. Fabio de Melo).

COMECE AGORA, NÃO DEIXE PRA DEPOIS.

Renata Rebuli
26/05/10

terça-feira, 18 de maio de 2010

SER COMO A VIRGEM MARIA!


Começo este artigo com uma frase do Pe. Fabio de Melo:
“A mulher carrega em si o dom de ser como Deus em pequenas medidas. Mulher, aquilo que você tem é o dom de Deus para você ser igual a Virgem Maria.”

Mulher, pare e olhe a sua volta, olhe para você mesma e veja o que o mundo tem feito com o seu corpo, com a sua forma de vestir e principalmente com o seu jeito de pensar e olhar as coisas. Você acha que este é o desejo, ou melhor, o projeto original que Deus imaginou de você como mulher?

Eu tenho a plena certeza que não...

Minhas raridades, nós mulheres precisamos voltar a nossa essência. Quantas de nós, perderam o sonho de ser esposa, de ser dona de casa que cozinha, que cuida e zela do seu Lar, e principalmente perderam o sonho de SER MÃE, de gerar um filho e sentir a grandiosidade que é amamentar e educar de um filho, assim como Maria educou Jesus.

Vejam bem, não estou dizendo que nós devemos nos submeter aos serviços de casa e sermos submissas ao ponto de não nos cuidar e realizar os nossos sonhos de ter uma profissão e até mesmo trabalhar dignamente, mas sim de voltarmos a ser ‘Mulher’, Mãe, Esposa verdadeiramente, pois o mundo feminista tem pregado um jeito diferente de ser mulher, que foge do Projeto Divino Original para a mulher e que faz dela mais homem que mulher. O encardido está destruindo esta Obra Prima de Deus e nós estamos permitindo esta destruição.

E como vamos voltar a essa essência?
Olhando e contemplando a Virgem Maria!

É assim que nós devemos ser, como a Virgem Maria, buscar nela o exemplo de Mulher, de Mãe e esposa. Pedir a cada dia a graça de sermos como Maria: humilde, paciente, e de saber esperar em Deus, de fazer somente a vontade do Senhor, assim como ela fez. Vamos aprender ser sacrário vivo, assim como Maria. Peçamos a intercessão de Nossa Senhora para a nossa feminilidade, para nossa família, para nossa casa. Mulher, você é a força da sua casa, é a base, você tem o dom de Deus para ser como a Virgem, então clame a Deus que te dê essa graça. E quando eu falo de sermos com Maria, é em tudo, de olharmos para ela e buscarmos realmente viver essa graça. Vestir, pensar, esperar, amar, orar, e compreender como Maria o fez. E como fazer isso? É simples, mas não é fácil. Quando estiveres a fazer algo pergunte a si mesma: e se fosse a Virgem Maria, o que ela faria? Como ela agiria? E nesse momento nós pedimos que o Espírito Santo de Deus desça sobre nós e nos faça uma nova mulher, que nos ensine a ser como a Virgem, e que em cada palavra, em cada ato que realizamos e fazemos hoje sejam movidos pelo Espírito Santo, pela vontade de Deus, e assim conseguiremos ser como Maria.

Minhas flores, vamos ser como a Virgem. E para isso começamos assim: REZANDO O ROSÁRIO TODOS OS DIAS! E depois, a cada dia nos perguntemos: Se fosse Maria, como ela agiria nesta situação, será que ela vestiria esta roupa que estou vestida, ouviria essa música da qual eu ouço, assistiria esta novela, compraria esta roupa íntima? E várias outras perguntas nós podemos fazer quando estivermos diante de determinada situação e nos perguntamos se é pecado e se me convém fazer isso ou usar aquilo.

Oh doce Maria, oh Virgem Santíssima, Tu que fostes o primeiro Sacrário de Jesus, sejas minha intercessora junto a Ele, leve a Ele mãezinha, o meu desejo de ser como a Senhora, ensina-me mãe a ser esperançosa, a dizer Sim a vontade do Senhor e confiar que o que Ele disser é para a minha vitória. Jesus, dai-me a graça de ser como Maria, e assim como ela foi cheia do Teu Espírito, que assim também eu possa ser, para fazer somente a Tua santa vontade.
Ave Maria cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre Jesus. Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.

Oh Maria concebida sem Pecado, rogai por nós que recorremos a vós.

Deus abençoe

Renata Rebuli

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Nossa Senhora de Fátima rogai por nós!!!




Hoje dia 13 de maio, comemoramos 93 anos da aparição da Virgem em Fátima, e como agrada nosso coração essa data tão cheia de luz, quero partilhar com vocês um pouco sobre nossa mãezinha querida.


Oração a Nossa Senhora de Fátima

Santíssima Virgem,
que nos montes de Fátima
vos dignastes revelar aos três pastorinhos
os tesouros de graças que podemos alcançar,
rezando o santo rosário,
ajudai-nos a apreciar sempre mais
esta santa oração, a fim de que,
meditando os mistérios da nossa redenção,
alcancemos as graças que insistentemente
vos pedimos (pedir a graça).

Ó meu bom Jesus, perdoai-nos,
livrai-nos do fogo do inferno,
levai as almas todas para o céu
e socorrei principalmente
as que mais precisarem.

Nossa Senhora do Rosário de Fátima,
rogai por nós.


Quero também partilhar um pouco sobre a devoção das Jovens Saradas ao imaculado coração de Maria:



A devoção ao Imaculado Coração de Maria

Para salvar as almas “dos pobres pecadores, Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração” – dizia a Santíssima Virgem na aparição de 13 de julho de 1917, ao tratar do cerne de sua mensagem. Porém, não foi esta a única ocasião em que Nossa Senhora se referiu à importância dessa devoção. Mencionou-a diversas outras vezes nas suas mensagens, e tal insistência não pode deixar de ser seriamente considerada.

Quem se tomar de verdadeiro e sincero amor por essa boa Mãe, puríssima e inigualável, e pôr em prática a devoção ao seu Imaculado Coração, será favorecido por seu contínuo amparo. Por maiores que tenham sido os pecados cometidos, Nossa Senhora intercederá pelo fiel devoto junto a seu Divino Filho, obtendo-lhe todas as graças de emenda de vida e perseverança no bom caminho.

A devoção ao Imaculado Coração de Maria é, portanto, um dos principais remédios para a ruína contemporânea.

A comunhão reparadora

Nossa Senhora ofereceu-nos, por meio da Irmã Lúcia, um dom de valor inestimável: “Eu prometo assisti-los na hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação dessas almas”. Para receber esse benefício, basta ao fiel fazer a comunhão reparadora dos primeiros sábados de cinco meses seguidos, além de se confessar, rezar o terço e fazer quinze minutos de meditação sobre os Mistérios do Rosário. Essa comunhão deve ser oferecida em desagravo à Santíssima Virgem e a seu Divino Filho, pelos pecados e ofensas contra Eles cometidos.

Como fazer a comunhão reparadora dos cinco primeiros sábados

Com efeito, na terceira aparição, em 13 de julho, Nossa Senhora prometera: “Virei pedir a consagração da Rússia ao meu Imaculado Coração e a comunhão reparadora nos primeiros sábados”. Tal vinda ainda não se dera.

No dia 10 de dezembro de 1925, porém, conforme relata a Irmã Lúcia (falando de si mesma na terceira pessoa), “apareceu-lhe a Santíssima Virgem, e, ao lado, suspenso em uma nuvem luminosa, um Menino. A Santíssima Virgem, pondo-lhe no ombro a mão, mostrou-lhe um Coração que tinha na outra mão, cercado de espinhos. Ao mesmo tempo, disse o Menino: ‘Tem pena do Coração de tua Santíssima Mãe, que está coberto de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos Lhe cravam, sem haver quem faça um ato de reparação para os tirar’.

Em seguida, disse a Santíssima Virgem: ‘Olha, minha filha, o meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todo momento Me cravam com blasfêmias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar, e dize que todos aqueles que durante cinco meses, no primeiro sábado, se confessarem, recebendo a Sagrada Comunhão, rezarem um Terço e Me fizerem quinze minutos de companhia meditando nos quinze mistérios do Rosário com o fim de Me desagravar, Eu prometo assisti-los na hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação dessas almas’. Ela Lhe disse que a Madre Superiora stava disposta a propagá-la, mas que o confessor tinha dito que esta última, sozinha, nada podia. “Jesus respondeu: ‘É verdade que a tua Superiora, só, nada pode; mas, com a minha graça, pode tudo’.

No dia 15 de fevereiro de 1926, apareceu-lhe de novo o Menino Jesus. Perguntou-lhe se já tinha espalhado a devoção à sua Santíssima Mãe”.

Apresentou a dificuldade que algumas almas tinham de se confessarem no sábado, e pediu para ser válida a confissão de oito dias. Jesus respondeu: ‘Sim, pode ser de muitos mais [dias] ainda, contanto que, quando Me receberem, estejam em graça e tenham a intenção de desagravar o Imaculado Coração de Maria’.

Ela perguntou: ‘Meu Jesus! [e] as que se esquecerem de formar essa intenção?’ Jesus respondeu: ‘Podem formá-la na outra confissão seguinte, aproveitando a primeira ocasião que tiverem de se confessar’.”

Quatro anos depois, na madrugada de 29 para 30 de maio de 1930, Nosso Senhor revelou interiormente à Irmã Lúcia outro pormenor a respeito das comunhões reparadoras dos cinco primeiros sábados:

“‘E quem não puder cumprir com todas as condições no sábado, não satisfará com os domingos?’, [perguntei]. [Jesus respondeu]: ‘Será igualmente aceita a prática desta devoção no domingo seguinte ao primeiro sábado, quando os meus Sacerdotes, por justos motivos, assim o concederem às almas’.”


Que possamos ter a graça da devoção a virgem!


Nossa Senhora de Fátima rogai por nós.


Amém


Andréa Amorim

segunda-feira, 26 de abril de 2010

A feminilidade e a sensualidade


Parece-me que os conceitos sobre “feminilidade” e “sensualidade” estão se misturando de tal forma em nossa sociedade, que as pessoas encontram dificuldades para diferenciá-las. Fui pesquisar em primeiro lugar como estão definidos no dicionário Aurélio e encontrei o seguinte:

Feminilidade = s.f. Qualidade, caráter, modo de ser, de viver, de pensar, próprio da mulher.

Sensualidade = s.f. Propriedade do que é sensual. / Inclinação pelos prazeres dos sentidos; amor das coisas ou qualidades sensíveis.

Sensual = adj. Relativo aos sentidos. / Que satisfaz os sentidos: prazeres sensuais.


A partir dessas definições, convido você para refletir comigo.


Gosto muito da definição dada pela Igreja sobre a sexualidade humana de acordo com o Conselho Pontifício para a Família: "Sexualidade humana: verdade e significado". Peço que leia com bastante atenção como a instituição criada por Cristo a vê: Há que salientar a importância e o sentido da diferença dos sexos como realidade profundamente inscrita no homem e na mulher: «a sexualidade caracteriza o homem e a mulher, não apenas no plano físico, mas também no psicológico e espiritual, marcando todas as suas expressões». Isto é, não se pode reduzir a sexualidade a um puro e insignificante dado biológico, mas, como nos diz a Igreja é «uma componente fundamental da personalidade, na sua maneira de ser, de se manifestar, de comunicar com os outros, de sentir, exprimir e viver o amor humano».


É importante entender que a resposta sexual não se limita ao comportamento sexual, mas a toda forma de sentir, pensar e desejar. Sexualidade envolve o homem total. Faz parte da constituição essencial da pessoa humana e é algo determinante, porque é a partir da sexualidade que nos relacionamos com o mundo.


Homens e mulheres pensam de forma diferente, agem de forma diferente, sentem de forma diferente. E como diz diácono Nelsinho Corrêa: “Diferenças não são barreiras, são riquezas”. E isso é plena verdade. Homens e mulheres são diferentes porque são complementares, um não é melhor do que o outro. Homens e mulheres devem ser iguais no direito à oportunidade de desenvolver plenamente sua potencialidade, mas, definitivamente, não são idênticos na sua capacidade inata.


Ao mesmo tempo que a sexualidade é parte constitutiva da nossa essência, não se trata de algo pronto, mas que, como tudo em nós, precisa ser desenvolvido até o último dia de nossas vidas.


Quero falar especialmente para as mulheres e fazer-lhes um convite: não tenhamos medo de assumir a nossa essência, sendo cada dia mais femininas. Não gastem energia querendo e buscando ser melhores do que os homens, querendo e buscando provar o seu valor. Somos diferentes e cada um de nós tem valor e dignidade própria pelo simples fato de termos sido criados à imagem e semelhança de Deus. Ser mulher é dom, é graça.


Uma coisa, no entanto, temos que entender: ser feminina e ser sensual são coisas distintas. Na sensualidade existe um contexto biológico. Especialmente no período fértil, nos sentimos mais bonitas, sentimos vontade de nos vestir e de nos arrumar melhor, e assim por diante. São reações hormonais que têm como objetivo a procriação, então, o corpo se prepara para conquistar o homem por estar pronto para gerar uma vida. Muitas vezes, agimos assim sem nos dar conta disso. Além disso, a nossa sociedade, que tanto banaliza a sexualidade humana, incentiva por todos os meios possíveis a sensualidade, e nisso há uma imensa indústria que visa apenas o lucro. Posso citar também o fato de que todo ser humano traz dentro de si um impulso natural para o prazer, e a sensualidade gera na mulher uma elevação na autoestima, a faz sentir-se mais bonita, mais “poderosa”.


Por isso apresentei no início a visão da Igreja, para que possamos refletir sobre esse aspecto. Sexualidade não é algo apenas biológico, é bem mais do que isso. Quando nos deixamos levar por uma sexualidade sem sentido, como algo apenas biológico, o resultado quase sempre é o vazio. E a pessoa, geralmente, se torna prisioneira da sensualidade por uma necessidade de afirmação pessoal e, assim, o vazio tende a só aumentar.


É próprio da mulher o querer andar bem vestida, bem arrumada. Ser cristã não significa vestir-se de forma desleixada, por exemplo. Mas é ter consciência de que a verdadeira beleza vem do nosso interior. É ter consciência do nosso valor e dignidade de filhas de Deus e não nos deixar levar unicamente pelos sentidos, por nosso instinto sexual. Somos bem mais do que isso. Ser feminina não significa andar com roupas extremamente curtas, justas ou coisas semelhantes. Quanto mais o nosso exterior for um extravasamento do nosso interior, tanto mais bonitas e femininas seremos.


Com isso não estou negando a sexualidade nem a colocando como algo negativo, proibido. A nossa sexualidade faz parte do nosso ser, mas não somos apenas sexo. Nossa sexualidade, quando é vivida com dignidade, nos faz sentir plenos, completos, realizados.


O se deixar guiar e conduzir pela sensualidade, reflete, na maioria das vezes, a necessidade de afirmação pessoal, por um desconhecimento da beleza interior e até mesmo exterior que se tem. Muitas vezes, nos deixamos impregnar por uma imagem ideal: a transmitida pela mídia, mas que é uma beleza estereotipada, vazia.


Concluo reforçando o convite para todas as mulheres: não tenham medo de assumir a sua essência, e assim, ser cada dia mais femininas. Valorizem o dom que é ser mulher. Deixem fluir a beleza interior que vocês têm.



Meninas que sejamos dóceis a essa palavras, que possamos ter a graça da feminilidade como nossa mãezinha, como Nossa Senhora, que nos demonstra paz, feminilidade, obediência.

Deus abençoe todas vcs!!!

Andréa Amorim

P.S: Texto retirado do site da Canção Nova

sexta-feira, 2 de abril de 2010

O Mistério da Cruz


Hoje vivemos a lembrança da paixão de Cristo, onde Jesus foi crucificado, deu a sua vida para salvar nossos pecados.
Fazendo uma equiparação dessa crucificação com cada um de nós, filhos de Deus como Jesus, podemos notar quanto a dificuldade de se encarar a cruz, temos essa repelia empregnada em nós, de só querer a felicidade, o mundo nos prega hoje a felicidade momentânea, seja ela na bebida, no sexo desregrado, prega dizendo “ bonzinho só se ferra” diz que até Jesus não suportou a morte na cruz, e ainda por cima estão tentando nos calar, nos provocar a cada vez que enfrentamos momentos de tribulações, nos chamando a tentação do mundo fácil, ágil e rápido, passageiro, com o lema “ Seja feliz agora”.Tudo isso ocorre pelo fato de não encararmos a realidade que Deus nos fez, e ele colocou muito claro o ensinamento que nós fechamos os olhos para ele, a maior lição que o Senhor nos deu foi exatamente a CRUZ, porque o Senhor é tão perfeito que colocou seu próprio filho em carne, no mistério humano para nos ensinar através de suas escrituras, mas acima de tudo através do amor, o amor gratuito, onde ele pode se doar por amor a nós para salvar nossos pecados, passou o momento da agonia, aflição, sentiu todos os sentimentos humanos, da traição de Judas, do abandono dos Apóstolos para perceber que os humanos falham e que fiel mesmo é o Senhor.
Através da cruz podemos ser restaurados, através dela podemos nos abrir aos ensinamentos do Pai, é através da Cruz que podemos suportar tantas situações no nosso dia a dia, relacionamentos com os irmãos, é olhar para o irmão e enxergar Jesus Crucificado em cada defeito dele, cada vez que pensarmos em desistir do mesmo é enxergar a face sangrando de Jesus nele, é se doar por amor a cada situação de cruz, pois ela nos edificará, não esquecendo que toda situação de cruz, após virá a redenção, passará pelo calvário, pelo sofrimento, sacrifício mas no final quem reina é aquele que já nos deu a Vitória, o SENHOR.
Que hoje possamos fazer a reflexão de quais momentos de calvário estamos vivendo, de qual irmão que você precisa olhar com misericórdia, olhar o Jesus Crucificado nele, peçamos ao Senhor a graça de viver esses momentos com olhar de edificação, sem a murmuração, com a certeza que em todas as situações seremos mais que vencedores, pois a maior vitória já nos foi dada.

Deus abençoe

Andréa Amorim

terça-feira, 30 de março de 2010

Codependência afetiva: uma ameaça à amizade do casal


Um dos fenômenos que mais afligem os relacionamentos é a codependência afetiva. Muitas pessoas são afetivamente codependentes e desconhecem isto. Vivem seus relacionamentos em meio a brigas, sentimentos de culpa, chantagens sentimentais, mas não conseguem enxergar a raiz desse problema, a fim de buscar uma solução. Hoje veremos um pouco as características da codependência afetiva, sobretudo no âmbito do relacionamento afetivo homem-mulher, seja no namoro, noivado ou matrimônio, mas com ênfase maior a este último.

É próprio do relacionamento afetivo entre um homem e uma mulher o fato de ambos se quererem, desejarem-se, terem a vontade de estar próximos, mas, quando se vive uma codependência afetiva, esta vontade passa a construir para o outro e para si uma verdadeira prisão, da qual não se quer nem se deixa escapar. Esta é uma das principais consequências da codependência afetiva, a qual é na verdade uma desordem compulsiva que deforma o relacionamento, fazendo dele um “lugar” de controle e dominação. Ao invés do casal crescer na amizade, tão necessária a um relacionamento maduro e equilibrado, ambos definham pela concupiscência do poder, que escraviza, que anula o outro. Dentro da relação, há força e fraqueza, agressividade e dependência.

Todavia, não podemos dizer que, em uma relação onde há codependência afetiva, uma pessoa seja exclusivamente “o fraco” (dependente) e o outro, “o forte” (agressivo), mas há sem dúvida aquela pessoa que tende mais a dominar e aquela que tende mais a se deixar dominar.

Vários são os motivos da codependência afetiva, como predisposições genéticas, fatores familiares e realidades espirituais. Todos eles geram carências e inseguranças, campo fértil para a codependência afetiva.

Eis dez características das personalidades dependente (“a fraca”) e agressiva (“a forte”) na codependência afetiva:

A personalidade dependente

Não assume as responsabilidades próprias do relacionamento (seja no namoro, no noivado ou no matrimônio), esperando sempre do outro a resolução de quaisquer problemas, a tomada de iniciativas e decisões.
Apresenta uma enorme necessidade de aprovação e afeição por parte dos outros, o que faz o dependente buscar sempre agradá-los, não discordar de seus pontos-de-vista, sobretudo se estes são postos de maneira forte pela parte agressiva da relação.
Não consegue enfrentar crises sem requerer extremo cuidado por parte da pessoa de personalidade agressiva (“o forte”), atribuindo ao outro a culpa e a responsabilidade pela solução da crise.
Requer sempre da outra pessoa elogios, “aplausos”, concordância, porque não consegue “andar” sem essas “bengalas”.
Pauta o vestir, o falar, o comportar-se pela opinião do outro. Às vezes requer a opinião da outra parte inclusive em temas banais, como a escolha de roupas para usar em determinadas ocasiões.
Muda de humor se a outra parte também alterou seu humor. Pensa logo que a outra pessoa tem algo contrário a si, que não gostou de algo que ele(ela) fez ou disse. Não admite que a outra pessoa possa estar num dia ruim, cansativo.
Tem dificuldades para dizer não a pedidos da parte agressiva, para jamais contrariá-lo(a), mesmo que isto interfira na sua vida profissional, espiritual.
Permite que seu valor seja dado pelo que a outra pessoa pensa. Não consegue ver seu valor por si mesmo(a).
Sufoca afetivamente a outra pessoa com uma presença constante em sua vida, acompanhando todos os seus passos, vivendo em função dele(a).
Quando percebe que a outra pessoa, de alguma maneira, quer “respirar”, inicia uma verdadeira “campanha” de chantagens sentimentais para que o(a) outro(a) jamais se afaste, para que ele(a) continue dando-lhe excessivo cuidado e extrema atenção.
A personalidade agressiva

Centraliza-se em si mesmo(a), possuindo uma vontade própria exacerbada, não cedendo em nada na relação.
Assume todas as responsabilidades do relacionamento (seja no namoro, no noivado ou no matrimônio), resolvendo quaisquer problemas, tomando iniciativas e decisões.
Dificilmente, na relação, a vontade da outra parte prevalece, pois sua vontade (a da pessoa agressiva), mesmo quando não é imposta, é sutilmente apresentada como a melhor, sempre!
Não respeita os próprios limites, praticamente nunca dizendo não a pedidos dos outros, pois considera-se “o(a) forte”, mesmo que chegue a se esgotar física, psíquica e espiritualmente.
Dita o vestir e o comportar-se do outro, sempre convencendo-o(a) de que assim é melhor para ele(a).
Como se coloca numa posição de ser responsável por tudo e por todos, sente-se extremamente culpado(a) por qualquer problema que ocorra, mesmo sabendo que não foi sua ação que causou isso.
É extremamente desconfiado(a) em relação aos outros, porque não admite erros, e acha que os outros erram demais, mas ele(a) nunca erra!
Quando chega ao ápice do estresse, “explode”, permite-se distribuir farpas para todos, porque se acha sempre “o(a) correto(a) e justo(a)”.
Quando começa, por algum motivo, a querer “respirar” na relação, sente-se culpado(a) por achar que está abandonando a pessoa dependente (“a fraca”), o que, mais uma vez, escraviza-o(a) no relacionamento.
Reclama sempre que a outra pessoa não tem iniciativa em nada, mas nunca deixa o menor espaço sequer para que o outro faça alguma coisa. Sempre toma a frente, nunca sabe esperar, nunca confia no potencial do(a) outro(a). Aliás, justifica o estar sempre à frente por causa da “fraqueza” do(a) outro(a).
Obviamente, podemos perceber algumas características diferentes, de acordo com cada casal, mas, em geral, as acima listadas aparecem, em sua grande maioria, naqueles que vivem uma codependência afetiva.

Outro aspecto importante: De início, o relacionamento entre uma pessoa dependente e uma agressiva parece constituir o “par perfeito”, pois um tem o que o outro “precisa”, mas, com o tempo, surgem sentimentos de raiva e frustração, o que pode arruinar a relação, se a codependência não for tratada psíquica e espiritualmente. Quando se começa a perceber tais sentimentos, é sinal também que se quer libertar-se, ótima oportunidade para tornar a relação verdadeiramente sadia.

Como os codependentes afetivos encontram-se numa “prisão” psíquica e espiritual, necessitam buscar ajuda, de preferência através da Logoterapia, “única teoria psicológica compatível com a doutrina católica” (cf. As Bênçãos Papais para Viktor Frankl, in Cultura e Fé. Porto Alegre. Ano 30, n. 117, abr/jun 2007, pp. 49-56) , e de acompanhamentos espirituais por sacerdotes que compreendam o tema ou por leigos de Novas Comunidades acostumados a acompanhar estes casos.

Por fim, quem vive no matrimônio a realidade da codependência afetiva pode encontrar nesta situação uma ótima oportunidade para amar o outro e buscar, juntos, a libertação, que só Cristo opera, sem desistir da pessoa a quem prometeu amar na saúde e na doença. Pode também fazer da I Cor 13, 4-8a seu texto de cabeceira, meditando sobre aquilo em que consiste o único e verdadeiro amor.

Galera eu li esse texto e achei muito interessante, o autor foi Álvaro Amorim da Comunidade Shalom, espero que possa ajudar na reflexão de cada um de vocês.

Deus abençoe

Andréa Amorim

sábado, 30 de janeiro de 2010

POR QUE A LUTA PELO NOSSO SEXO?




Se DEUS criou o corpo, e no corpo o órgão genital sexual feminino e masculino e deu ordem a união sexual com o objetivo de proclamar seu próprio e eterno mistério de amor, porque será que não os vemos desta maneira simbólica e profunda?
Ao ouvirmos a palavra SEXO, por exemplo, o que ela nos sugere? Provavelmente alguma cena das que somos acostumados a ver na TV, em filmes, novelas, ou mesmo em algum livro picante que lemos, ou quem sabe nos remeta a uma cena de prazer que já obtivemos, ou até mesmo pode nos causar arrepio, excitação, frio na barriga; são inúmeras sensações que podem nos provocar estímulos corporais por aquilo que estamos acostumados a ouvir e aceitamos que isso seja impregnado em nossa cultura pessoal como ser humano.
Temos gravadas em nosso subconsciente uma cultura de sexo banalizado. Algumas pessoas tendem a pensar que sexo é uma coisa e amor é outra coisa quando, na verdade, um é a finalidade do outro. O sexo é o ápice do amor!
Todas essas coisas lhe podem ser sugeridas pelo seu pensamento e fantasia, mas será que alguma vez já lhe sugeriu que o sexo é o grande presente de DEUS pra humanidade? Já lhe ocorreu que a palavra SEXO é o “grande mistério da união de uma só carne” como a imagem da união de Cristo com a Igreja, ou mesmo que é algo sagrado?
Será que você já imaginou que o momento ápice do sexo onde nenhum prazer no mundo é comparado, que aqueles 8 segundos é o encontro de duas almas, no mais profundo?
Reflita um momento sobre isso...
Se o corpo e o sexo existem para proclamar a nossa união com DEUS, e ao mesmo tempo se existe um inimigo que luta para nos separar desse DEUS, em que ponto você acha que ele atacaria primeiro? Por que será que nesses últimos anos houve uma avalanche de apologia ao sexo em novelas, filmes e musicas? Uma apologia ao sexo desregrado, fora daquilo que é o plano de DEUS pra felicidade dos seus filhos.
Muitos agora podem estar se perguntando: mas existe regra pra isso? Existe norma? Mas agora eu pergunto: o que é norma pra nós?
Norma nos remete à prisão, a uma falta de liberdade, não é mesmo? É isso que mais uma vez o inimigo vem plantar em nossos corações, enquanto na verdade podemos dizer que a norma, neste caso específico, é um conjunto das leis de DEUS sobre como usar esse presente, o SEXO.
O que seria da sociedade sem regras e leis a serem cumpridas? O que seria, por exemplo, das crianças sem uma lei específica que as amparassem, como o Estatuto da Criança e do Adolescente?
Com certeza quem elaborou essas normas e conjunto de leis pra tudo isso são pessoas que se preocupam pelo bem estar social de uma sociedade. Ou, pelo menos, deveriam.
Agora imaginemos nós, o quanto DEUS nos ama e é apaixonado por nós e pela nossa vida, pois foi pra isso que ele nos criou: para que sejamos felizes plenamente, em todos os aspectos sejam eles emocionais, físicos, espiritual, racional, psicológico e o SEXO é o encontro ápice de tudo isso.
Você quer saber o que há de mais sagrado no mundo? Basta observar o que está sendo mais violentado e profanado. O SEXO sem dúvida!
O inimigo não é burro. Ele sabe que o corpo e o sexo têm por objetivo proclamar o mistério divino. A partir desta perspectiva, tal proclamação deve ser sufocada. E algo está nos impedindo de reconhecer o mistério de DEUS em nossos corpos.
Por enquanto guarde isso em mente:
“A BATALHA PELA NOSSA ALMA ESTÁ SENDO DEFLAGRADA NO PLANO DA VERDADE DO NOSSO CORPO.”
E se queremos vencer a batalha, a primeira coisa que devemos ter em mente é um ensinamento do Apóstolo Paulo: é ter “a verdade como cinturão”.
Convido a todas vocês, jovens saradas, a vestirem-se com a verdade que nos libertará para AMAR!


Camila Borim